Obesidade - Dieta alimentar, exercícios físicos e controle hormonal podem auxiliar no problema

16 Junho 2016

Obesidade 

Se, para os humanos, uma alimentação desequilibrada aliada ao sedentarismo já é ruim o suficiente para a balança e para a saúde, com os pets não é diferente. A obesidade vem acompanhada por uma série de riscos, como a propensão à diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, dificuldade de locomoção e dores nas articulações. Há, também, animais que ficam sedentos e completamente sem resistência para pequenos passeios e brincadeiras.

 

Muitos tutores só percebem que seu pet está obeso quando a situação já está grave. Por isso, para a médica-veterinária da Clínica Cuidar (São Paulo/SP), Gabriela Giraldi, o proprietário deve estar sempre atento para as mudanças comportamentais e alterações na conformação corporal do animal. “A obesidade animal nada mais é do que o acúmulo excessivo de gordura nas zonas de depósito de tecido adiposo. Um excesso de peso igual ou superior a 20% do normal indica, geralmente, obesidade”, explica.

De acordo com a profissional, a melhor forma de identificar se o animal está com excesso de peso é observando-o. “Se o corpo estiver muito arredondado, apresentando um acúmulo excessivo de gordura, principalmente no tórax, cintura e base de cauda, e se as costelas não estiverem visíveis e fáceis de apalpá-las, é hora de tomar as primeiras providências e abandonar velhos hábitos”, orienta. Alguns sintomas também facilitam a indicação do quadro de obesidade como quando o animal pede comida várias vezes ao dia, não gosta de praticar exercícios, apresenta dificuldade para caminhar e dorme muito.

Gabriela explica que um programa bem sucedido de emagrecimento é um processo composto por várias etapas e exige, além do comprometimento do proprietário do animal, um plano nutricional, um programa de exercícios físicos e o monitoramento metabólico e hormonal do paciente, tudo acompanhado por um médico-veterinário.

Algumas medidas que podem ser adotadas podem auxiliar no problema, é o caso da dieta alimentar, onde o tutor deve levar o animal ao médico-veterinário para ajustar o cardápio de forma a proporcionar o emagrecimento saudável do pet. Exercícios também são bem-vindos, já que em estudos realizados com pessoas e animais, observou-se que, durante um exercício físico moderado, a ingestão calórica varia proporcionalmente com o gasto energético, enquanto que a diminuição da atividade até um nível de sedentarismo produz aumento da ingestão alimentar e ganho de peso. Entre as formas de exercício recomendadas, encontra-se caminhar, correr, atirar objetos para que os recolham ou vários tipos de brincadeiras. O controle hormonal serve para quando, mesmo com a dieta e os exercícios, o pet continuar com sobrepeso. “Vale fazer um acompanhamento metabólico com o médico-veterinário, para analisar os níveis hormonais, de colesterol e de triglicérides”, diz.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

 


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